Em encontro com o Presidente da República, Michel Aoun, o ministro ressaltou que a importância da conquista histórica na disputa com Israel está também no compromisso com a exploração e início da mesma.
Após o encontro com o presidente libanês, Fayyad reafirmou o acompanhamento dos mecanismos de implementação do acordo com a francesa Total, os parceiros internacionais e demais stakeholders do setor de petróleo e gás.
Em relação à oferta de combustível iraniana, a autoridade garantiu que “é um presente e, portanto, não implicará sanções”; ao mesmo tempo em que expressa continuidade no processo de redação de um acordo com Teerã.
Fayyad anunciou que o combustível iraquiano chegará ao Líbano no início de novembro para fornecer cerca de duas horas de eletricidade.
Na ocasião, o ministro da Energia confirmou sua visita à Argélia para discutir mecanismos de cooperação no setor.
O Líbano recebeu ontem a versão final do acordo na disputa marítima com Tel Aviv, que preservou a adesão nacional à linha 23 e ao campo de Qana, além de permitir a exploração das empresas imediatamente após a assinatura do tratado.
Nesse sentido, o Presidente Aoun quis dizer que o acordo sobre o arquivo de demarcação de fronteiras marítimas permitirá ao Líbano extrair petróleo e gás, “o que tirará o país do atual abismo”.
Segundo entidades das Nações Unidas, a crise energética atualmente ameaça a sustentabilidade dos serviços básicos de água e saúde em todo o território libanês, colocando em risco a vida de milhares de famílias.
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