Duas delegações da estrutura realizaram reuniões separadas com o Subsecretário de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, que visitou o país caribenho na quarta-feira e na quinta-feira.
Enquanto o economista Fritz Jean, eleito pelo Acordo de Monatana para presidir um eventual governo de transição, discutia com Nichols a crise humanitária e os esforços para encontrar um consenso político, os coordenadores do consenso abordaram a questão da intervenção militar estrangeira.
De acordo com uma de suas organizadoras, Magalie Comeau Denis, os delegados expressaram sua oposição ao posicionamento de uma força estrangeira em solo haitiano, bem como à renúncia do Primeiro Ministro Ariel Henry.
Anteriormente, Jean e os coordenadores do Acordo haviam discordado sobre as negociações com Henry para formar um governo e até denunciado um consenso paralelo entre o economista e o primeiro-ministro.
As divisões vêm em um momento sério para o país, pois as gangues têm bloqueado o fornecimento de combustível no último mês, ameaçando o funcionamento de hospitais e empresas, assim como o reinício do ano acadêmico.
Os especialistas acreditam que um verdadeiro acordo nacional é o primeiro passo para uma solução definitiva para a crise multifacetada que o país enfrenta.
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