Até ao momento, o país registou 35 infetados e apenas um falecido, nos primeiros doentes de cólera em território nacional desde 1993.
De acordo com o relatório de saúde, o foco do surto continua na região norte de Akkar, com as cidades de Rihaniyeh (11) e Bebnine (oito) apresentando os maiores números de pacientes.
Há também a presença de casos de cólera no distrito nordeste de Baalbek com números elevados na cidade de Arsal (sete), para relatar pelo menos um paciente em nove cidades do país.
De acordo com a estratégia adoptada pelo governo interino, o Ministério irá abranger todos os doentes libaneses infectados com cólera e as autoridades internacionais irão facilitar o tratamento dos deslocados e refugiados.
Numa reunião da comissão ministerial encarregue do combate à propagação de epidemias, os responsáveis da Saúde, Interior, Municípios, Energia, Ambiente e Agricultura acordaram em garantir a eletricidade em cooperação com parceiros internacionais para o serviço de água e esgotos em particular.
Eles também apontaram a necessidade de fornecer esterilizadores para distribuição a instituições de água, além de municípios e tanques de distribuição em coordenação com o Ministério do Interior, Municípios, organizações estrangeiras e a Cruz Vermelha Libanesa.
A Organização Mundial de Saúde refere que a cólera é uma infecção bacteriana aguda que afeta o estômago e é transmitida através das mãos, da água ou do consumo de alimentos contaminados.
O país levantino anunciou o primeiro caso de cólera em 5 de outubro e, desde então, as autoridades de saúde insistem na necessidade de manter a higiene pessoal, cozinhar bem os alimentos e consultar um médico se tiver algum sintoma.
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