Na celebração da noite passada, Camerata Bach, o grupo Jazz Tá e o cantor e compositor nicaraguense Lenin Triana apresentaram um repertório requintado de mais de 20 canções do pentagrama musical cubano.
Canções como “La Comparsa” (Ernesto Lecuona); “La bella cubana” (José White); “Lágrimas negras” (Miguel Matamoros); “Ojalá” (Silvio Rodríguez) e “Guantanamera” (Joseíto Fernández), entre outras, foram ouvidas na homenagem.
No início da noite, o diretor do Teatro Rubén Darío, Ramón Rodríguez, lembrou que a Camerata Bach realiza este tipo de concerto há 25 anos para a cultura da ilha, o que, disse ele, demonstra a gratidão dos nicaraguenses ao povo e ao governo de Cuba.
Por sua vez, a conselheira da embaixada de Cuba na Nicarágua, Maysu Ystokazu, destacou a importância das datas históricas e afirmou que 10 e 20 de outubro são a mesma escritura.
“Pátria e cultura, cultura e nação são fundadas na entoação deste vigoroso hino de combate, nascido em um dia como hoje do sangue e da pólvora do coração cubano, que um século e meio depois está batendo”, apontou o diplomata.
O embaixador cubano na Nicarágua, Jorge Mayo, agradeceu ao governo sandinista por sua gentileza e deferência, destacando ao mesmo tempo a dedicação e sensibilidade do processo revolucionário para a promoção da cultura.
“A cultura cubana é hoje uma arma da Revolução, a cultura latino-americana e nicaraguense é também uma arma de defesa contra as banalidades dos impérios”. Acredito que quanto mais unidos defendermos nossas próprias raízes, mais fortes e mais unidos seremos capazes de enfrentar os desafios da humanidade”, disse o diplomata.
A celebração do dia da cultura cubana contou com a presença de membros da missão estatal, parte do corpo diplomático credenciado no país, funcionários do governo, deputados, assim como nicaraguenses e cubanos residentes na nação centro-americana.
rgh/ybv/bm