Em seu relato na rede social Twitter, a companhia destacou que o povo da maior das Antilhas tem apreciado esta expressão teatral e musical desde o final do século XVIII, após a abertura – nesta capital – do teatro Coliseo, acusticamente apropriado para as apresentações.
Sob a hashtag #EGREM #LaMúsicaVive, a instituição recordou a versão cubana da obra intitulada La Hija del Regimiento, que estreou no ano anterior no Donizetti Opera Festival, na cidade italiana de Bérgamo, dirigida por Luis Ernesto Doñas.
A peça da ilha do Caribe é uma co-produção entre o Teatro Lírico Nacional de Cuba e a Fundación Teatro Donizetti, dedicada desde os anos 90 ao estudo da vida e obra do famoso músico nascido em 29 de novembro de 1797 em Bérgamo, onde morreu em 8 de abril de 1848.
Gaetano Donizetti compôs a música para a ópera original em dois atos para um libreto dos dramaturgos franceses Jean-Francois-Alfred Bayard e Jules-Henry Vernoy de Saint Georges, estreou em 11 de fevereiro de 1840 em Paris e se apresentou em mais de 50 ocasiões posteriores em países como Itália, Inglaterra e Estados Unidos.
Com uma prolífica trajetória dedicada a defender a essência da ópera e sua conexão com outras expressões artísticas, o Teatro Lírico Nacional celebrou em agosto seis décadas de história no palco cubano.
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