O acordo, assinado pelo chefe adjunto do Conselho Soberano Sudanês, Mohamamed Hamdan Dagalo, e pelo conselheiro de segurança do Sul do Sudão Tut Gatluak, também estipula a necessidade de facilitar a prestação de serviços para garantir a estabilidade e a assistência humanitária ao povo de Abyei.
Ambos os lados concordaram em promover a paz social e o diálogo comunitário no distrito com o objetivo de construir uma confiança comum, disse o Embaixador Dafallah Al Hajj Ali, Sub-Secretário do Ministério das Relações Exteriores do Sudão.
A importante reunião aconteceu num momento em que, de acordo com fontes oficiais, o presidente do Sul do Sudão, Salva Kiir, está programado para visitar Cartum nos próximos dias para fortalecer os laços entre os dois países e discutir a questão do Abyei em particular.
Desde a independência do Sul do Sudão em 2011, o Sul do Sudão e o vizinho Sudão reivindicam a área disputada, que cobre cerca de 10.000 quilômetros quadrados e é rica em recursos naturais como o petróleo, como parte de seus respectivos territórios.
A mídia local noticiou que os nômades sudaneses do Misseriya se mudam para Abyei, lar do povo Dinka Ngok, todos os anos para pastar seu gado.
Uma força de manutenção da paz da ONU tem sido enviada para a área desde 2011, tentando evitar confrontos intercomunitários.
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