A posição da organização regional foi divulgada em Luanda pelo Ministério das Relações Exteriores (Mirex), cujo chefe, Téte António, representou o Presidente João Lourenço na reunião.
A segunda sessão extraordinária da Conferência de Chefes de Estado e de Governo de Ceeac aconteceu em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, cujo presidente, Félix Tshisekedi, é o chefe pro tempore da organização.
Segundo Mirex, a reunião no país vizinho se concentrou na análise da situação interna no Chade, à luz dos postulados do Conselho para a Paz e Segurança na África Central.
Os participantes da reunião discutiram um relatório sobre a conclusão da primeira fase da transição política em território chadiano, apresentado pelo chefe da Comissão Ceeac, o embaixador angolano Gilberto da Piedade Veríssimo.
Segundo a fonte, o fórum parabenizou o povo chadiano pela recente realização do chamado Diálogo Nacional, inclusivo e soberano, a fim de normalizar a dinâmica sócio-econômica da nação.
Também expressou sua “grande preocupação” e condenação coletiva dos eventos de 20 de outubro na capital chadiana, N’Djamena, e em outras cidades, que causaram um alto número de vítimas humanas e danos materiais.
A Conferência decidiu nomear o Presidente Felix Tshisekedi como facilitador do processo de transição no Chade, disse o Ministério das Relações Exteriores angolano.
Além do presidente anfitrião, seus homólogos do Congo, Denis Sassou N’Guesso, da República Centro Africana, Faustin Archange Touadera, e do Chade, General Mahamat Idriss Deby Itno, participaram da reunião.
Os outros estados membros da Ceeac estavam representados a nível de vice-presidente, primeiro-ministro e ministros das Relações Exteriores.
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