De acordo com um estudo realizado pelo Observatório Autopromotec, publicado na quarta-feira pelos meios de comunicação acima mencionados, as causas deste fenômeno incluem, em primeiro lugar, a insuficiência da oferta de serviços públicos.
Também é influenciada pela peculiar dispersão da população desta nação europeia, com centros populacionais muito pequenos e habitações muito dispersas em algumas áreas, o que favorece o uso de automóveis como meio de transporte.
Em terceiro lugar, consideramos a orografia particular do território italiano, que se caracteriza pela existência de características geográficas, tais como a cordilheira das montanhas Sabine em seu centro, que dificultam o deslocamento por transporte público e condicionam a mobilidade privada.
Uma análise da proporção de carros em cada região da Itália mostra que em 2021 a maior proporção de carros estava no Vale d’Aosta com 202 carros por 100 habitantes, um aumento de 106 em 20 anos, seguido pelo Trentino-Alto Adige que atingiu 112, com mais 58 unidades nesse período.
A Itália, de acordo com a pesquisa realizada pela instituição, excede a média europeia, que passou de 49 para 58 carros por 100 pessoas de 2001 a 2020.
Entre esses anos, o número de carros por 100 habitantes aumentou na Alemanha de 54 para 58 (+4), na França de 47 para 57 (+10), no Reino Unido de 43 para 54 (+11) e na Espanha de 44 para 53 (+9), diz o relatório.
mem/ort/bm