O PMA twittou que mais da metade da população do Afeganistão está com fome e precisa de ajuda imediata, informou a agência de notícias afegã The Khaama Press.
A taxa de pobreza no Afeganistão subiu para 97%, de acordo com relatórios anteriores da organização da ONU focada em assistência alimentar.
Além disso, o PMA twittou que ajuda mais de 10 milhões de mulheres por meio de apoio aos meios de subsistência e criação de capital, embora exija um aumento imediato da ajuda.
Nove em cada 10 pessoas no Afeganistão não têm acesso a alimentos suficientes, de acordo com avaliações do Programa Mundial de Alimentos.
De acordo com um relatório da Organização de Ajuda Islâmica, o Afeganistão enfrenta atualmente uma das piores crises humanitárias da história.
Os efeitos cumulativos de anos de violência, desgoverno, seca, calamidades naturais e sanções internacionais resultaram em um colapso econômico contínuo que causa o maior dano aos afegãos, especialmente mulheres e crianças.
O Afeganistão apresenta atualmente as piores condições económicas, sociais e sanitárias desde a retirada militar dos Estados Unidos, que invadiram o país em 2001 sob o pretexto de combater o terrorismo, mas ao custo de dois bilhões de dólares para o contribuinte segundo a Brown University, milhares de mortes de civis e milhões de refugiados e deslocados internos.
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