Simbolicamente, milhares de ex-acadêmicos angolanos da nação caribenha adotaram o termo anos atrás em alusão à silhueta em forma de crocodilo da maior ilha daquele estado latino-americano.
As vozes, imagens e resenhas escritas da atividade dos Caimaneros ganharam destaque na imprensa, devido ao apoio do Governo à iniciativa do grupo com vista de arrecadar doações.
Ao apresentar o projeto a 12 de outubro, o presidente da associação, Agostinho da Costa Narciso, disse querer estender a mão solidária a quem um dia os ajudou “com a sua sabedoria e educação e de tantas outras formas”
Em nome do Executivo, o secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno dos Anjos Caldas Albino, confirmou a vontade de auxiliar o máximo possível na divulgação, porque “entendemos, disse, que é uma campanha nobre.
Conforme publicado hoje pela agência angolana pressione (Angop), na província central de Malanje, recolheram cerca de seis toneladas de diversos produtos, entre os quais arroz, óleo vegetal, sal, feijão, farinha de milho, açúcar, massas, garrafas de água mineral, refrigerantes, embalagens de vestuário, produtos de higiene e cobertores.
Segundo o governador do território, Marcos Nhunga, o gesto visa reconhecer os laços de fraternidade entre os dois países e resulta do contributo de vários empresários locais.
“O país de Fidel Castro, declarou, contribuiu significativamente para a elevação de Angola como nação, apoiando a formação de quadros, a luta armada, o sistema de saúde.”
Em Luanda, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, interveio quarta-feira na entrega de bens não perecíveis e exortou todos aqueles que se sentem irmãos de cubanos a aderirem à mobilização, seja como empresários ou individualmente.
Durante cerca de 15 dias, o Centro Social da Angop, entidade do Cefojor, de formação profissional do sindicato jornalístico, as instalações da Televisão Pública (TPA) na Camama e a sede principal da Rádio Nacional de Angola (RNA), tudo em nesta capital, serviram como pontos de recepção.
Nas restantes 17 províncias, os esforços de recolha foram assumidos pelos centros de produção da RNA e da TPA.
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