A manifestação acontecerá do icônico prédio da Times Square e da sede das Nações Unidas, como prelúdio da votação da resolução na Assembleia Geral da ONU sobre a necessidade de acabar com o cerco unilateral de Washington, a ser realizada entre 2 de novembro e 3.
“Esta será a trigésima votação consecutiva em que a comunidade mundial mais uma vez condenará com veemência o cruel e injusto bloqueio dos EUA contra Cuba”, disse Ike Nahem, um dos principais organizadores da manifestação.
O ativista cubano-americano Carlos Lazo, líder do Movimento Pontes de Amor, destacou que mais uma vez a maioria dos países do mundo pedirá às Nações Unidas o fim desse cerco unilateral que já dura mais de seis décadas.
Além de Puentes de Amor, participarão do evento associações como Code Pink e The People’s Forum, entre outras, assim como representantes da comunidade cubana de emigrantes e norte-americanos, comentou Lazo.
Mais de 30 ações estão ocorrendo esta semana na América do Norte para condenar a política punitiva de Washington, de acordo com um comunicado de uma coalizão formada por mais de 100 organizações solidárias com a ilha, unidas sob o lema “Voto da ONU 4 Cuba”.
Uma das atividades foi realizada na cidade de Hartford, capital do estado de Connecticut, onde membros de movimentos como o Nemo (NoEmbargoCuba), o Greater Hartford Peace Council e a Connecticut Peace and Solidarity Coalition realizaram uma manifestação para solicitar o levantamento de dita política punitiva.
Da mesma forma, a organização Code Pink lançou um novo pedido no qual pede ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden; e a embaixadora daquele país na ONU, Linda Thomas-Greenfield, caminhando para a normalização das relações com a nação antilhana.
Ao apresentar o relatório sobre o impacto da referida cerca na ilha, o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, denunciou recentemente que as perdas atingiram três mil 806 milhões de dólares entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022.
A existência do bloqueio é uma realidade inegável, ninguém poderia afirmar seriamente que não existe ou é um mero pretexto, é tangível e atinge e prejudica todas as famílias do país caribenho, cubanos que vivem nos Estados Unidos, cidadãos americanos e empresas de todo o mundo, do planeta, disse ele.
jha/ifs/ml