Isto foi declarado pelo seu líder, Carlos Lazo, que acrescentou que os cubano-estadunidenses e outros defensores do direito à soberania da nação antilhana se juntarão à exigência.
Esta ação vem juntar-se a outras que tiveram lugar ao longo da semana, como a grande marcha realizada no dia anterior em Nova Iorque, organizada como prelúdio à votação da resolução na Assembleia Geral da ONU sobre a necessidade de pôr fim ao cerco unilateral de Washington, a ser realizada nos dias 2 e 3 de Novembro.
À caminhada, que se realizou desde a icônica Praça Times até à sede das Nações Unidas, juntaram-se membros de uma coligação de mais de 100 organizações solidárias com a ilha que, desde Setembro passado, têm vindo a realizar atividades unidas sob o lema “UN Vote 4 Cuba”.
O ativista cubano-estadunidense Carlos Lazo explicou que o apelo à ação enfatiza três exigências principais que unem um vasto setor de estadunidenses e de pessoas amantes da paz em todo o mundo.
As exigências incluem o fim do bloqueio, a retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, e o fim das medidas coercivas que impedem as viagens para a ilha e dificultam as transações econômicas.
A organização Codepink também lançou uma nova petição apelando ao Presidente dos EUA Joe Biden e à embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, para que avancem no sentido da normalização das relações com a nação antilhana.
Outro evento foi realizado na cidade de Hartford, capital do estado de Connecticut, onde membros de movimentos como Nemo (NoEmbargoCuba), o Greater Hartford Peace Council e a Connecticut Peace and Solidarity Coalition realizaram uma manifestação para exigir o fim da política punitiva.
Ao apresentar o relatório sobre o impacto do cerco na ilha, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, denunciou recentemente que as perdas ascenderam a 3,806 bilhões de dólares entre Agosto de 2021 e Fevereiro de 2022.
“A existência do bloqueio é uma realidade inegável, ninguém poderia afirmar seriamente que ele não existe ou que é um mero pretexto, é tangível e atinge e prejudica todas as famílias do país do Caribe, cubanos que vivem nos Estados Unidos, cidadãos estadunidenses e empresas em todo o mundo”, disse ele.
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