Os manifestantes pediram ao Emirado Islâmico (governo Talibã) que criasse empregos para o setor e permitisse que as meninas acima da sexta série continuassem seus estudos.
Os participantes argumentaram que a privação desses direitos básicos ampliou o escopo da pobreza no país.
Pedimos às Nações Unidas e à comunidade internacional que nos prestem atenção e salvem as mulheres destas violações de seus direitos, disse Marghalare, um ex-funcionário do Ministério do Interior.
Enquanto isso, o Ministério da Economia do Afeganistão informou que os esforços continuam a gerar oportunidades de trabalho para o setor feminino.
Especialistas e elites desempenham um papel importante no desenvolvimento, avanço e progresso do país; e, neste sentido, nossa política é apoiar mulheres empresárias e especialistas, disse o vice-ministro da Economia Abdul Latif Nazari.
Já se passaram 14 meses desde que o Talibã voltou ao poder no Afeganistão, o que levou a maioria das mulheres a perderem seus empregos em organizações governamentais.
Durante esse tempo, as mulheres não foram autorizadas a ir ao trabalho, e as meninas com mais de seis anos de escolaridade estão proibidas de frequentar o ensino médio, medidas que têm sido fortemente criticadas no país e no exterior.
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