Rabaza disse que sua visita a Cuba, acompanhada pelo diretor do ICAP para a Europa, Rigoberto Zarza, teve como objetivo o intercâmbio com as organizações que compõem este movimento, e a participação no XIII Congresso da Associação Nacional de Amizade Ítalo-Cubana (Anaic).
Na reunião realizada na segunda-feira à noite, o funcionário cubano referiu-se à difícil situação que a nação caribenha está passando como resultado do bloqueio imposto pelos Estados Unidos, bem como aos efeitos causados pela pandemia Covid-19.
“Temos muitos desafios, e o mais encorajador é que temos a grande maioria dos cubanos comprometidos com a revolução, com líderes muito comprometidos na vanguarda”, disse ela.
Falou sobre o recente referendo que aprovou o Código de Família, “uma lei avançada, que garante maior justiça social, maior pluralidade, maior inclusão, cujo voto foi um exemplo de verdadeira democracia participativa”.
Em nome do povo cubano, ele expressou sua gratidão aos grupos de amizade com Cuba na Itália pela ajuda solidária prestada desde o triunfo da Revolução, nos momentos mais difíceis, que se mantém e se fortalece hoje.
A embaixadora de Cuba na Itália, Mirta Granda, também reconheceu os presentes por seu apoio incondicional a seu país e destacou as ações tomadas para exigir o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA.
Ele também se referiu às doações enviadas ao povo cubano para a luta contra o Covid-19 e as recentes manifestações de apoio após a explosão no hotel Saratoga, o incêndio na base do superpetroleiro em Matanzas e após o furacão Ian.
Por sua vez, o presidente da Anaic, Marco Papacci, disse que o próximo congresso da associação começará no dia 4 de novembro na cidade de Brescia, no norte do país, no dia seguinte à votação das Nações Unidas sobre a resolução cubana contra o bloqueio dos EUA.
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