Este apoio pode ser verificado em todos os níveis, é incondicional e permanente, destacou a diplomata em declarações à Prensa Latina, que lembrou que durante a 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU, o chanceler do Laos, Saleumxay Kommasith, reiterou o apoio irrestrito de seu país à causa cubana.
Referindo-se ao atual estado das relações entre os dois países, Viant afirmou que estão passando por um momento muito importante de fortalecimento e expansão.
Os laços de fraternidade entre Laos e Cuba têm um nível excelente, como evidenciam as trocas de delegações e reuniões virtuais (durante a pandemia de Covid-19) que ocorreram nos últimos quatro anos, avaliou.
Citou como exemplos a visita ao Laos, em 2018, do presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e em outubro do chefe de governo cubano, Manuel Marrero Cruz, acompanhado de outros ministros. Na ocasião, destacou, foram assinados quatro acordos de cooperação nas áreas de saúde, agricultura, esporte e educação; este último é o único campo em que a colaboração é fornecida atualmente por meio de um professor de espanhol que leciona na Universidade Nacional do Laos.
A assinatura desses acordos ratifica a vontade e o interesse de ambos os governos em ampliar a cooperação e levá-la ao patamar que caracteriza os laços políticos bilaterais, disse.
Viant também destacou o papel desempenhado na ampliação das relações entre as duas nações pelas Associações de Amizade Laos-Cuba e Cuba-Laos, e destacou que nesta última ocupa a vice-presidência o diretor do Ballet Nacional Viengsay Valdés, que representa um vínculo sentimental muito forte.
Viengsay significa “vitória” e foi o nome usado durante as lutas de independência do povo do Laos pelo herói nacional Kaysone Phomvihane, explicou o embaixador cubano e lembrou que em 2024 os dois países comemorarão o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas.
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