Em sua conta no Twitter, o chefe de Estado afirmou que “Cuba não desistirá de lutar contra o bloqueio, porque é ilegal, injusto, desumano; também é uma vergonha para o mundo”.
Acrescentou que “é por isso que a voz desta Ilha se erguerá novamente na ONU e estou convencido de que a vitória, mais uma vez, será nossa”.
Precisamente, nesta quarta-feira a Assembléia Geral da organização internacional iniciará o primeiro de dois dias de debates sobre o projeto de resolução para acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba.
No âmbito da 77ª sessão do fórum mundial, quarta e quinta-feira, os representantes dos diferentes países falarão sobre o assunto, naquela que será a trigésima vez que o assunto chega ao plenário.
Todos os votos anteriores foram favoráveis à eliminação do cerco econômico imposto por Washington e das medidas coercitivas unilaterais aplicadas à nação caribenha, para as quais se espera novamente o apoio da comunidade internacional.
O relatório da ilha apresentado perante a agência, indica que a preços correntes os prejuízos acumulados durante seis décadas desta política ascendem a 150.410,8 milhões de dólares, com grande peso em setores como saúde e educação, além da economia e qualidade da vida.
As autoridades cubanas classificam o bloqueio como um ato de guerra em tempos de paz e como o maior obstáculo ao desenvolvimento do país.
Os cálculos sugerem que aproximadamente 6.300.000 de dólares perderam a ilha devido ao cerco norte-americano, apenas nos 14 meses do governo do estadunidense Joe Biden.
Em particular, medidas coercitivas como a inclusão de Cuba na lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo são muito prejudiciais, já que dela derivam ações como a recusa de bancos estrangeiros a prestar serviços à nação caribenha.
Como exemplo disso, entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2022, foram relatadas um total de 642 ações diretas de entidades bancárias estrangeiras, segundo um relatório do Ministério das Relações Exteriores de Cuba.
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