Falando no plenário da 77ª sessão da Assembleia Geral em torno de uma resolução apresentada por Havana para pedir o fim da política hostil, em nome do istmo, a diplomata Soraya Cano reafirmou que seu país vai efetivar seu voto a favor do meu projeto
Cano disse que seu país também adere a uma posição semelhante expressa anteriormente pelos representantes do Sistema de Integração Centro-Americana, da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, do Movimento Não Alinhado e do Grupo dos 77 mais a China.
Ao explicar seu voto, a diplomata ratificou a convicção e o compromisso do Panamá com o povo cubano.
“Nosso país baseia sua política externa nos princípios estabelecidos na carta das Nações Unidas e aspira à inclusão de todos nos caminhos do desenvolvimento”, disse.
Nesse sentido, disse, defendemos os princípios da paz e da resolução amigável dos conflitos, sempre inspirados pelo diálogo franco e de boa fé que permita chegar ao fim deste bloqueio que restringe o desenvolvimento da irmã República de Cuba.
Em seu breve discurso, Cano destacou que o desenvolvimento das cidades é fundamental para que sua população possa efetivamente se beneficiar das oportunidades em seu próprio país e território.
A partir de um alto compromisso com o multilateralismo como instrumento adequado para a solução de controvérsias entre os Estados, a diplomata reiterou seu voto a favor do levantamento do bloqueio norte-americano contra a nação caribenha.
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