A estação pública de televisão TPA-Noticias transmitiu na terça-feira uma reportagem sobre o protesto do Sindicato dos Enfermeiros (Sindea), que afeta principalmente os serviços ambulatoriais e ambulatórios.
Em declarações à imprensa, os sindicalistas confirmaram que a greve é uma resposta às exigências não atendidas em relação aos salários, às condições de trabalho e ao pagamento de um subsídio ligado à luta contra a pandemia da Covid-19, entre outras exigências.
Segundo o Sindea, o trabalho nos serviços de emergência, salas de parto, salas de cirurgia, cuidados intensivos, hemodiálise e serviços de hospitalização continua, embora em níveis mínimos.
O trabalho de enfermagem em ambulatórios e departamentos ambulatoriais continuará a ser fechado em todo o país até que acordos sejam alcançados, anunciou a organização.
O diretor do escritório de recursos humanos do Ministério da Saúde, Baptista Monteiro, confirmou o agendamento de uma reunião de trabalho com a direção do sindicato para terça-feira, segundo a agência de imprensa angolana (Angop).
Quanto aos pagamentos adicionais para o Covid-19, o funcionário garantiu que cerca de oito mil profissionais já receberam a retribuição e estão aguardando a prova da prestação de serviços para os casos restantes, acrescentou o relatório da Angop.
A pasta da saúde, disse Monteiro, está aberta à discussão, de forma transparente, mas dentro da estrutura da lei.
Segundo a Angop, o país tem mais de 60.000 enfermeiras, das quais 32.720 são filiadas à Sindea.
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