Damasco, 9 nov (Prensa Latina) O chanceler sírio, Faisal al-Mekdad, condenou hoje o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba e o qualificou de injustificável, injusto e cruel.
Esse cerco, como o imposto contra o meu país, afeta pessoas inocentes e suas necessidades básicas, disse ele em declarações à Prensa Latina após seu encontro com o embaixador cubano nesta nação árabe, Miguel Porto. Acrescentou que Damasco rejeitou esta política dos EUA contra Cuba desde o início e saudou o voto de 185 dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) contra este bloqueio na Assembleia Geral em 3 de novembro.
Isso mostra que Cuba conquistou o respeito de todo o mundo, e todos os países da América Latina, África, Ásia e até da Europa a têm em alta estima, destacou o chanceler.
Segundo Al-Mekdad, a condenação do bloqueio por parte da Síria deriva de sua fé nas causas justas do mundo, e “consideramos que Havana historicamente sempre apoiou incondicionalmente os povos que lutam por sua libertação”.
Denunciou a intervenção direta dos Estados Unidos nos dois países, que exige mais unidade para enfrentar desafios comuns.
“Em Cuba, os Estados Unidos têm a base militar de Guantânamo e em nosso país ocupam a província de Hasakeh, onde saqueiam as riquezas dos sírios em petróleo, trigo e algodão”, disse o ministro.
Concluiu sua declaração descrevendo como estratégicas as relações entre Síria e Cuba nos níveis popular e governamental e ratificou a vontade de trabalhar para promovê-las em todos os campos.
Síria e Cuba têm 57 anos de relações, que começaram em 11 de agosto de 1965.
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