A afirmação foi feita em conferência de imprensa oferecida pelo porta-voz oficial das 40ª e 41ª Cúpulas da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e reuniões conexas, Kong Phok, e foi ampliada este domingo nos meios de comunicação social nacionais.
Respondendo a perguntas no dia anterior sobre uma declaração da Casa Branca dos EUA expressando preocupações sobre a presença de tropas chinesas na Base Naval de Ream, Phok enfatizou que o Camboja “já forneceu muitas respostas às acusações e dúvidas em torno dessa questão”.
Sublinhou que o país permitiu mesmo que os Chefes de Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos e representantes da Embaixada da Austrália aqui visitassem o local, o que constitui uma expressão de honestidade e transparência perante amigos estrangeiros, bem como parceiros internacionais, para esclarecer dúvidas, disse.
Não temos medo de fazer isso, então esperamos que nossos parceiros digam a verdade, disse o porta-voz, insistindo que o Camboja só quer justiça e sinceridade em troca.
De acordo com a nota emitida pela Casa Branca na reunião de ontem entre Biden e o primeiro-ministro cambojano Hun Sen, o líder dos EUA expressou preocupação com a situação na base naval de Ream e destacou a importância da total transparência sobre as atividades do Exército Chinês nessa instalação.
Em declarações feitas meses atrás, o ministro da Defesa do Camboja, Tea Banh, assegurou que nenhuma base militar estrangeira seria permitida no país porque vai contra sua Constituição.
Ele alertou, no entanto, que o Reino pode receber todo tipo de assistência militar de qualquer país, incluindo a China, para aumentar ainda mais suas capacidades de autodefesa.
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