“A OTAN é uma organização que não pode viver sem um adversário, sem o qual morreria, portanto o mais importante para ela é criar a imagem do inimigo à medida que se aproxima das fronteiras daquele adversário potencial”, disse Grushkó.
O vice-ministro das Relações Exteriores observou que a Aliança já proclamou a Ásia como uma área de interesse e estendeu sua zona de defesa até as fronteiras da China.
O diplomata chefe da Rússia, Sergey Lavrov, disse no dia anterior que os EUA e seus parceiros da OTAN estão tentando explorar o espaço Ásia-Pacífico, promovendo formatos que competem com as estruturas inclusivas criadas na região, tais como a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
Esses planos, acrescentou o ministro das Relações Exteriores, levam à militarização da região, com o objetivo claro de conter os interesses da China e da Rússia.
Lavrov mencionou em particular as tentativas de engajar a Nova Zelândia, Canadá e Japão e a aliança Aukus (Austrália, Reino Unido e EUA).
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