A posição do diplomata foi expressa em seu discurso durante uma sessão extraordinária da Assembleia Geral em que foi aprovada uma resolução não vinculante com 94 votos a favor, 14 contra e 73 abstenções, pedindo à Rússia que pague “reparações” à Ucrânia.
É evidente a persistência dos países ocidentais em consagrar o estado de polarização política e aprofundar a divisão entre os estados membros da organização internacional, convocando repetidamente reuniões destinadas apenas a servir suas agendas hostis contra determinados Estados, considerou o delegado.
Ele denunciou o duplo padrão dos Estados Unidos que ignora suas responsabilidades pelas ações ilegais que cometeu nas últimas décadas em vários estados membros da Ásia, África e América Latina.
Segundo Sabbagh, a escalada do conflito entre a Rússia e a Ucrânia se deve ao apoio ilimitado a Kiev e ao constante incitamento à violência por meio do fornecimento de armas.
A Síria pede a resolução de disputas e crises regionais e internacionais por meio da diplomacia e do diálogo, e não através do exercício do engano, políticas de isolamento e exclusão, imposição de sanções ou estabelecimento de mecanismos politizados, disse ele.
Por fim, o representante sírio chamou o projeto de resolução apresentado e aprovado contra a Rússia de desequilibrado, tendencioso e provocativo, e ressaltou que se destina a roubar fundos e ativos soberanos russos.
mem/fm/hb