Segundo o diplomata explicou ao jornal Izvestia na quarta-feira, Moscou tomou nota das garantias recebidas do lado ucraniano, embora a firmeza e a viabilidade do acordo não dependam do que está escrito no papel, mas sim de que sócio se está tratando.
Vershinin também observou que todas as condições para a implementação dos acordos de Istambul, incluindo o não uso do corredor humanitário para fins militares, foram escritas antes dos ataques terroristas à ponte Kerch e à base naval de Sevastopol.
O Ministério da Defesa declarou em 29 de outubro que, devido a um ato terrorista cometido pelo regime de Kiev com a participação de especialistas britânicos contra o porto de Sevastopol, na Crimeia, o lado russo suspendeu sua participação nos chamados acordos de grãos do Mar Negro.
Rússia decidiu retomar sua participação no acordo de grãos em 2 de novembro, depois que a Ucrânia, por intermédio da ONU e da Türkiye, garantiu por escrito que não usaria o corredor de segurança no Mar Negro para fins militares, segundo o relatório da carteira de defesa.
Ao mesmo tempo, o Kremlin declarou que se reservava o direito de se retirar do acordo se Kiev violasse as garantias que deu.
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