A chamada Carta da Amazônia, agenda comum para a transição climática, foi lida pelo governador do Pará, Helder Barbalho, que convidou Lula para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27), que se reúne neste evento desde 6 de novembro.
Também participaram do evento os governadores Mauro Mendes (MT, centro-oeste), Wanderlei Castro (Tocantins, centro) e Gladson Cameli (Acre, noroeste).
Fontes próximas ao chefe de Estado eleito informaram que o ex-sindicalista fará um pronunciamento seguido de entrevista coletiva.
Posteriormente terá encontros ainda não confirmados, entre eles, com o comissário do clima da União Europeia, o holandês Frans Timmermans. Na véspera, Lula conversou com os enviados dos Estados Unidos e da China ao evento da ONU.
“Me encontrei há pouco com John Kerry, dos Estados Unidos, e Xie Zhenhua, da China, que representam seus países, as duas maiores economias do mundo, no debate climático da COP27”, escreveu Lula na rede social Twitter.
Também naquele dia, o fundador do Partido dos Trabalhadores conversou em particular com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e discutiu o Auxilio Brasil, programa que passará a se chamar Bolsa Família e atende famílias carentes.
A discussão sobre a retirada do valor do Bolsa Família (até agora em 600 reais (cerca de 117 dólares) do teto de gastos) está sendo feita pela equipe de Lula que prepara a chamada Proposta de Emenda à Constituição de Transição.
Em diversas ocasiões, Lula destacou que seu principal desafio em seu terceiro mandato presidencial será tirar milhares de brasileiros da situação de insegurança alimentar.
No momento, há grandes expectativas de que ele faça anúncios importantes no fórum que polariza as atenções mundiais.
Também para o Brasil corrigir os erros da desastrosa política ambiental do governo do presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas em 30 de outubro pelo extorsionário.
Esta é a primeira viagem de Lula ao exterior como presidente eleito. No Egito, ele também tem encontros marcados com o secretário-geral da ONU, António Guterres, o presidente do país anfitrião, general Abdel Fattah El-Sisi, e com líderes de outras nações no combate ao desmatamento.
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