O presidente, que está em visita oficial à Rússia, enviou condolências através de sua conta no Twitter à viúva e filhos do artista e a Cuba.
“Um de nossos maiores músicos faleceu fisicamente. A voz inseparável da trilha sonora de nossa geração”, disse o chefe de Estado na rede social.
Por sua vez, o Primeiro Ministro Manuel Marrero disse que a cultura da ilha está de luto pela partida, na véspera, do renomado cantor-compositor, um dos fundadores do movimento Nueva Trova no país.
Considerado um dos expoentes essenciais dos cantores-compositores espanhóis, Milanés compilou um corpo significativo de trabalho para os cubanos na ilha e em outras fronteiras latino-americanas com um repertório de mais de 400 peças.
O músico, nascido na cidade oriental de Bayamo, em 24 de fevereiro de 1943, forjou sua carreira profissional com grande versatilidade interpretativa, da qual alimentou o Grupo de Experimentación Sonora, junto com outras vozes emblemáticas da ilha.
Vencedor de dois Grammys latinos (2006) e uma estatueta para Excelência Musical (2015), ele combinou uma mistura de gêneros e sonoridades no continente, que oscilou entre tradição e modernidade, enquanto sua discografia englobava filin, jazz, rumba, filho e bolero, implantada em cinquenta álbuns.
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