O Papa expressou, ao condenar estes acontecimentos, que “a violência mata o futuro, destrói a vida dos mais jovens e enfraquece as esperanças de paz”, indica um comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da Santa Sé.
Francisco disse: “acompanho com preocupação o aumento da violência e dos confrontos que ocorrem há meses no estado da Palestina e no de Israel” e aludiu às mortes, na quarta-feira passada, de uma criança palestina e outra israelense, adiciona a fonte.
“Rezemos por estes jovens mortos e suas famílias, especialmente suas mães. Espero que as autoridades israelenses e palestinas tenham mais em mente a busca do diálogo, a construção da confiança mútua, sem a qual nunca haverá uma solução de paz para Terra. Santa”, acrescentou o Sumo Pontífice.
Em 25 de novembro, o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, alertou para um surto nos territórios palestinos devido ao aumento do número de ataques de tropas e colonos israelenses.
Por sua vez, o Ministério de Relações Exteriores e Expatriados Palestino instou as Nações Unidas no domingo a adotar medidas para proteger a população dos territórios ocupados do aumento dos ataques israelenses.
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina reafirmou, por meio de comunicado, a necessidade de um acordo baseado no direito internacional e nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU e, nesse sentido, pediu pressão às autoridades de Tel Aviv para que cessem essas violações, que, segundo eles dizem, “equivale a crimes de guerra”.
jcm/ort/hb