Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, destacou que a viagem ocorreu em um momento oportuno e que o dignitário antilhano é o primeiro da América Latina e Caribe a chegar ao gigante asiático após o 20º Congresso do Partido Comunista da China.
Ele destacou a amizade entre as duas nações socialistas, o compromisso de consolidar a cooperação e ampliar os intercâmbios.
Referiu-se à disposição da China de trabalhar com Cuba e com o restante da América Latina e Caribe para promover uma associação onde prevaleçam a igualdade, o benefício mútuo e o desenvolvimento comum. Da mesma forma, Zhao mencionou a disposição de Beijing e Havana de fortalecer a coordenação e colaboração no contexto do fórum China-Celac e do Grupo dos 77+China.
O Presidente de Cuba realizou uma visita curta e muito intensa à China entre os dias 24 e 25 de novembro, que incluiu conversações oficiais e a assinatura de acordos para promover a cooperação bilateral.
Segundo o próprio, constatou o bom andamento das relações a cada reunião com as mais altas autoridades do país.
Nas conversas oficiais com Xi Jinping, destacaram o caráter histórico dos excelentes laços entre ambos os povos, partidos e governos, baseados na coincidência de ideais, propósitos e ampla concordância política em fóruns internacionais.
Indicou que no seu encontro com o Presidente do Comité Permanente do XIII Congresso Nacional Popular da China, Li Zhanshu, constatou com satisfação os laços de amizade, cooperação e a profundidade do diálogo político alcançado entre os dois órgãos legislativos.
Sobre as conversações com o primeiro-ministro Li Keqiang, comentou que este reafirmou a importância que Cuba atribui à participação do setor empresarial chinês no processo de atualização do modelo econômico e social.
Da mesma forma, avaliou os resultados desta viagem ao gigante asiático como muito satisfatórios e acima das expectativas, pois mostram apoio à nação caribenha em tempos difíceis, o lado chinês mostrou receptividade e reconheceu a capacidade de resistência do povo cubano diante das as adversidades.
De fato, após as negociações com Xi, os dois países assinaram 12 documentos referentes à cooperação em diferentes setores para fortalecer os laços Havana-Beijing, estabelecidos há 62 anos e descritos por ambos os lados como sólidos.
O encontro também terminou com uma declaração conjunta que incluiu a vontade das partes de ampliar a comunicação e as relações na cooperação política, econômica e multissetorial.
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