É o que afirma um relatório da plataforma Threat Roboto, especializada em jornalismo tecnológico e científico, segundo o qual o impacto da mudanças climáticas Supõe para os uruguaios um ultimato mais próximo do esperado.
Dentro de 80 anos, as populares praias de Pocitos e Malvin, de frente para o Rio da Prata, não existirão a menos que ações humanas aliviem ou abordem o aquecimento global.
Caso contrário, o mar uruguaio crescerá entre 42 e 58 centímetros até 2100, segundo o relatório.
Se o cenário mais extremo projetado pelo Ministério do Meio Ambiente se concretizar, Montevidéu perderá 10% de sua área atual, onde hoje vive grande parte de sua população.
Cerca de 40 escolas, a refinaria da estatal Ancap e o icônico hotel Carrasco, que abrigou figuras como Albert Einstein e Federico García Lorca, desapareceriam do mapa, destacou o jornal El Observador.
“A intervenção humana degrada muito mais o meio ambiente e expõe populações vulneráveis ainda mais do que a variação do mar de um milímetro por ano”, disse Silvia Marcomini, doutora em Geologia pela Universidade de Buenos Aires e especializada no estudo, ao relatório.
A coordenadora do Plano Nacional de Adaptação da Zona Costeira, oceanógrafa Mónica Gómez, reconheceu que “metade de tudo o que foi construído no litoral será afetado até o final do século XXI.
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