Fontes do Ministério da Saúde (Minsal) contaram 36 mortes, 18 das quais ocorreram na última semana de novembro, quando a sexta onda atingiu mais duramente a população, especialmente os idosos.
As estatísticas mostram que novembro tornou-se o quinto mês mais mortal para a pandemia, ultrapassando agosto, que encerrou com 25 mortes.
O único mês deste ano no qual todos os dias morriam pacientes devido à pandemia era fevereiro com 166, o mais mortal, seguido por janeiro com 84, julho com 51 e março com 45 mortes.
Com referência à faixa etária dos que morreram em novembro, 12 eram maiores de 80 anos, nove entre 70 e 80, seis entre 60 e 70, quatro entre 50 e 60, dois entre 40 e 50 e os dois últimos entre 20 e 30 anos.
Segundo Jorge Panameño, especialista em doenças infecciosas, o número de pessoas doentes aumentou para 60%, a maioria delas tendo sofrido entre dois e quatro episódios antes da última infecção.
Panameño explicou que isto mostra que a causa da sexta onda, antes de mais nada, ressaltou, é a circulação de novas variantes com a capacidade de escapar das defesas vacinais, mas também o relaxamento das medidas de proteção e claramente as multidões que ocorreram recentemente e ocorrerão durante as festividades de fim de ano.
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