Este é um novo triunfo legislativo para o governo, mas muito limitado porque o projeto de lei passou por muitas modificações, embora questões substanciais, como reajustes no Instituto Nacional Eleitoral e seu Tribunal, tenham sido mantidas.
No entanto, o projeto de lei foi enviado de volta ao Senado na sexta-feira devido à eliminação de uma cláusula chamada “vida eterna”, que consiste em passar votos que não são necessários aos pequenos partidos para que eles possam continuar com a representação legislativa, que foi rejeitada por Morena apesar de ter sido apresentada por seu aliado, o Partido Verde.
Como já havia sido aprovada no Senado e esta segunda rodada na Câmara dos Deputados era apenas para ratificar ou rejeitar a decisão do Senado, Morena convenceu os Verdes a renunciar à sua proposta de inclusão, como se ela fosse vetada, todo o processo de debate teria que recomeçar do zero.
No debate geral, Pablo Amílcar Sandoval (Morena) reconheceu que esta é a possível reforma e admitiu que não é a ideal que estávamos procurando, nem a perfeita, mas é a da maioria. Eles têm que obedecer às regras da democracia, mesmo que não gostem dela.
Sua colega Lilia Aguilar Gil, do Partido Trabalhista, criticou os deputados do Partido de Ação Nacional por sair do seu caminho, e disse que eles são superados pelo ódio e pela raiva por não alcançarem seus objetivos.
A Ação Nacional, juntamente com os partidos Revolucionário Institucional e Revolucionário Democrático, estão tentando recompor sua aliança eleitoral e estão apresentando inúmeros desafios às reformas, que consideram inconstitucionais, perante a Suprema Corte de Justiça.
O processo, portanto, será longo, mas os especialistas e a mídia nacional não preveem muito sucesso e consideram que as reformas de seis leis eleitorais são irreversíveis.
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