Reunidos no aeroporto internacional daquela cidade, das 18h30 às 20h30, horário local, os ativistas vão pedir o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por mais de seis décadas por Washington, considerado uma grande violação dos direitos humanos do povo cubano.
Segundo o coordenador do projeto solidário Puentes de Amor, Carlos Lazo, a iniciativa exigirá que a Casa Branca acelere o processo de reunificação familiar em sua embaixada em Havana, fortaleça o processo de envio de remessas a familiares no país caribenho e promova ampla cooperação cultural e científica entre os dois países.
Os participantes também exortarão a eliminação imediata de todas as medidas que impeçam o fluxo de alimentos, suprimentos médicos e outros recursos básicos para Cuba, bem como o levantamento dos limites impostos ao direito de viajar livremente ao território insular para todos os cidadãos e residentes em solo do norte.
Além disso, os presentes pedirão a exclusão do país caribenho da lista de supostos patrocinadores do terrorismo, o que reforça o impacto do bloqueio na ilha, bem como as dificuldades para o comércio internacional e as operações financeiras.
“Nosso objetivo é mobilizar aqueles que compartilham dessas opiniões para demonstrar que o verdadeiro sentimento da maioria dos moradores do sul da Flórida é construir pontes de amor com o povo cubano”, insistiu Lazo.
A atividade deste dia faz parte de outras que decorrerão durante o mês de dezembro em várias partes do mundo para defender a normalização das relações entre os dois países e a cessação das hostilidades deste país do norte.
Na última sexta-feira houve uma vigília na cidade de Vancouver, no Canadá, com mensagens de “Cuba sim, bloqueio não”.
Andrew Barry, à frente das caravanas contra essa política na cidade da província de British Columbia, qualificou o cerco de injusto e ilegal, e garantiu “que tenta negar às pessoas da ilha o acesso a medicamentos, equipamentos e outros materiais considerado básico.
Há mais de dois anos, realizam-se mensalmente em diferentes cidades manifestações de solidariedade pelo fim das disposições coercitivas de Washington, reforçadas com as 243 medidas impostas durante o mandato de Donald Trump (2017-2021), em vigor quase na sua totalidade com o governo Biden.
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