Por meio de nota, a entidade esclareceu que três ônibus que se dirigiam àquele local foram atacados, o que causou a morte imediata de 10 trabalhadores e outros seis ficaram feridos.
O Ministério não deu detalhes sobre o responsável por esta ação, mas analistas e meios de comunicação locais atribuíram-na à organização terrorista do Estado Islâmico, Daesh em árabe, cujos grupos remanescentes atacam frequentemente comunidades civis, posições militares e infraestruturas no vasto deserto região de al-Badieh, no leste do país.
O ataque ocorre em meio a uma aguda crise energética no país devido ao bloqueio dos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, o que mostra que esta ação é paga e organizada do exterior para agravar ainda mais a escassez de hidrocarbonetos, disseram as fontes.
Ataques semelhantes ocorreram nos últimos dois anos, matando dezenas de civis e soldados, nas províncias orientais de Hama, Raqa e Deir Ezzor.
De acordo com alegações anteriores de Damasco, as forças dos EUA presentes ilegalmente na área de al-Tanef, no leste, estão oferecendo apoio logístico, proteção e inteligência aos terroristas do Daesh para atacar o exército sírio e seus aliados e comunidades civis.
Por sua vez, os responsáveis pelas operações revelaram que as células do Daesh estão especialmente ativas nas zonas sul e leste das províncias de Deir Ezzor e Homs, uma vez que estes territórios estão geograficamente ligados a al-Tanef onde os extremistas se protegem depois de perpetrar os seus ataques.
O Daesh recorreu, desde sua derrota em 2018, à guerra de gangues e ataques com base em instruções claras de inteligência para desgastar as tropas sírias e seus aliados.
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