5 de November de 2024
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Uma caravana de liberdade e vitória em Cuba de 1959

Uma caravana de liberdade e vitória em Cuba de 1959

Havana, 2 jan (Prensa Latina) A Caravana da Liberdade, nome alusivo à marcha triunfante liderada pelo líder da Revolução Fidel Castro, partiu num dia como hoje em 1959 de Santiago de Cuba para Havana.

Os protagonistas, popularmente conhecidos como barbudos, deixaram suas trincheiras na Serra Maestra e nas cidades, baluartes da luta e da vitória contra o ditador Fulgêncio Batista, para se somar à recepção e ao clamor popular durante sua passagem pelas diferentes cidades.

Até o dia 8 de janeiro, a caravana percorreu Bayamo, Las Tunas, Camagüey, Ciego de Ávila, Santi Spíritus, Santa Clara, Cienfuegos, Matanzas e a capital e, a cada parada, Fidel Castro explicava os passos a seguir no cumprimento do Programa de Moncada, descrito n’A História me Absolverá.

Em sua última parada, o advogado e dirigente disse: “as forças revolucionárias parecem vitoriosas; o governo está constituído, reconhecido por muitos países do mundo, parece que a paz foi conquistada e, no entanto, não devemos ser otimistas”.

O dirigente indicou no então Quartel Columbia como, embora os cidadãos riam, se alegrassem e mostrassem seu júbilo, “maior era nossa preocupação, porque maior era também nossa responsabilidade perante a história e perante o povo de Cuba”.

A segunda metade do século XX significou o agravamento da deplorável realidade em todas as esferas da nação caribenha e, por sua vez, representou a ascensão do movimento revolucionário, a conscientização coletiva e uma força popular imparável que não desistiu de seus esforços para derrubar Batista e seus aliados.

O ex-comandante do Exército Rebelde, o compositor e escritor Juan Almeida Bosque, falecido em 2009, afirmou certa vez que o cenário político, social e econômico da ilha naquela época refletia “submissão incondicional aos Estados Unidos”.

Ele também detalhou várias peculiaridades da época, como corrupção administrativa, falta de emprego, alguns sindicatos dissolvidos e outros nas mãos de bandidos; da mesma forma, o assassinato de líderes estudantis e operários, despejos de camponeses, perseguições e roubos do tesouro público.

Almeida insistiu no golpe de estado de 10 de março de 1952 e na necessidade de unidade diante de uma forte e poderosa tirania com suas forças armadas, aviões e tanques; então, aquela frase de Carlos Manuel de Céspedes foi essencial: “tivemos que atacar com a vergonha”.

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