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Serviços aeroportuários em Angola sem ameaça de greve

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Serviços aeroportuários em Angola sem ameaça de greve

Luanda, 05 Jan (Prensa Latina) A Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA) em Angola deve funcionar hoje em condições normais, após a decisão sindical de suspender a greve por tempo indeterminado para exigir melhorias laborais.

A agência Angola Press (Angop) noticiou esta quinta-feira a decisão do Sindicato Nacional Independente dos Trabalhadores da Aeronáutica e Aeroportos (Snitaa) de interromper a manifestação iniciada na véspera às 00:00 horas locais.

Segundo a reportagem, o fim da greve se deveu a um entendimento entre a organização sindical e a diretoria do ENNA, sob orientação do Ministério dos Transportes.

Após a reunião realizada nas últimas horas, impõe-se a satisfação imediata de um dos pontos da lista de reivindicações e a definição de um calendário para negociação ou resolução das restantes reivindicações, indicou a fonte.

Uma nota da Snitaa, distribuída à mídia nacional, afirma que o grupo está aberto ao diálogo e convoca todos os seus filiados a retomarem as atividades laborais “com o mesmo zelo e dedicação”.

Segundo a Angop, durante a greve houve paralisação parcial de vários serviços, devido ao suposto descontentamento generalizado dos trabalhadores, que apresentaram uma caderneta de reivindicações ao empregador em maio de 2022.

Ou seja, o protesto nunca atingiu as dimensões anunciadas, que incluíram todas as categorias das áreas operacionais dos serviços de comunicações, navegação e vigilância, as de informação aeronáutica, bem como as de apoio técnico, administrativo e de gestão do ENNA.

O responsável do Snitaa, Sebastião Adriano de Lemos, esclareceu que mesmo nestas circunstâncias vão garantir os serviços mínimos, para voos ou aeronaves de estado, militares e emergências médicas.

Em declarações aos jornalistas, o presidente do Conselho de Administração do ENNA, Manuel Agostinho Felipe Júnior, informou que uma das principais reivindicações é o seguro de saúde.

O contrato de prestação de serviços de saúde aos trabalhadores está avaliado em mais de 190 milhões de kwanzas (cerca de 377 mil dólares) por um período de seis meses, numa primeira fase, explicou o governante, citado pela Angop.

Esta preocupação, garantiu o gestor, pode ser respondida no prazo de 15 dias, estando o processo administrativo em curso, refletiu a reportagem da imprensa.

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