Segundo uma reportagem publicada esta terça-feira no site digital especializado MeteoWeb, esta nação europeia ocupa o quinto lugar a nível regional no registo de patentes relacionadas com novas tecnologias de utilização do hidrogênio como fonte de energia, precedida pela Alemanha, França, Holanda e Dinamarca.
A análise é baseada em estudos recentes divulgados pelo Escritório Europeu de Patentes (EPO) e pela Agência Internacional de Energia (IEA), onde se destaca a contribuição inovadora de novas empresas italianas em tecnologias relacionadas ao hidrogênio.
Menciona-se o caso de empresas como Hysytech, SolydEra e StoreH, ao mesmo tempo que se destaca que os principais polos de desenvolvimento deste setor se encontram atualmente nas cidades de Milão, que conta já com 131 patentes internacionais, bem como em Roma, onde 52 foram registrados nos últimos anos.
Entre outros projetos em andamento está o da NextChem SpA, subsidiária do grupo Maire Technimont, que teve acesso a fundos europeus e pretende criar o primeiro vale de hidrogênio em Roma, a partir de resíduos sólidos que não são mais recicláveis, segundo indicou Giacomo Rispoli, presidente daquela empresa
“São resíduos que possuem em si um conteúdo energético e que, através de um processo de gaseificação parcial, serão convertidos em hidrogênio e metanol ou hidrogênio e etanol. Um caminho duplo, porém transitório ” “À medida que a demanda por hidrogênio for aumentando, reduziremos a produção de etanol até atingir 100% de hidrogênio”, explicou Rispoli, referindo-se a esta usina que será construída em uma zona industrial abandonada, e deve entrar em operação em 2027.
“Temos a ambição produzir hidrogênio considerado verde com um custo de produção significativamente menor do que o proveniente da hidrólise pura”, acrescentou o especialista, que avançou Pretende-se estender este projeto a todo o território para reduzir os custos logísticos.
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