Num encontro com delegações de doadores no Grand Serail (Palácio do Governo), o chefe da Educação do gabinete interino apelou à colaboração de todos para reabrir as escolas e aprovar a utilização dos fundos internacionais existentes para apoiar os professores.
A autoridade apresentou as dificuldades do setor e as reivindicações dos professores ao chefe do governo, Najib Miqati, embaixadores de países acreditados no Líbano e alguns representantes do Banco Mundial, das Nações Unidas e de outros organismos internacionais.
Halabi anunciou que o Conselho de Ministros vai dedicar a próxima sessão para discutir os problemas educacionais e a possibilidade de melhorar os incentivos face à desvalorização da moeda e perda de poder de compra.
Nesse cenário, o Sindicato dos Professores acordou em reunião com a Federação das Instituições Privadas de Ensino fortalecer os meios de apoio econômico aos professores com aumento de salário e pagamento da assistência social em dólares.
Ao mesmo tempo, aprovou a discussão de formas de financiamento da Caixa de Aposentadoria dos Professores de Escolas Particulares para aumento dos salários dos aposentados, com o objetivo de assegurar os elementos mínimos de permanência educacional.
Na continuação da greve oficial, os professores exigem o cumprimento das cotas econômicas arrecadadas em salários, transporte e benefícios sociais.
Em meados de setembro, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância em Beirute, Edward Beigbeder, renovou seu apelo ao governo para que continue seu compromisso com crianças, professores e escolas e tome medidas práticas imediatas para garantir uma educação de qualidade, segura e inclusiva.
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