Segundo um comunicado do ministro da Segurança, Juan Manuel Pino, até o momento, 14.235 caminhantes usaram a rota terrestre hostil, a maioria haitianos, equatorianos e brasileiros.
Um relatório do Serviço Nacional de Migração revela que este é um número elevado, se se tiver em conta que durante todo o mês de Janeiro do ano passado, 4.702 pessoas fizeram o mesmo percurso.
Durante uma visita à comunidade de Bajo Chiquito, Pino também especificou que mais de mil migrantes entraram apenas nos últimos três dias.
Enquanto isso, o diretor do Serviço Nacional de Fronteiras, Oriel Ortega, destacou que a segurança foi reforçada nessas áreas fronteiriças para evitar que viajantes irregulares sejam vítimas de grupos criminosos.
Ortega acrescentou que em 2022 prenderam 154 cidadãos entre estrangeiros e panamenhos ligados a crimes como roubo e agressão a migrantes.
As autoridades panamenhas insistem em fóruns regionais em enfrentar este flagelo de forma compartilhada entre as nações de origem, trânsito e destino da migração.
No ano passado, 248.284 pessoas cruzaram a perigosa selva entre o Panamá e a Colômbia, incluindo centenas de menores, o que representa um aumento de 85,6% em relação a 2021.
mem/ga/hb