O nosso país está a discutir com outros membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) a possibilidade de fornecer a Kiev os Leopard 2 e outras armas modernas, declarou o chefe da diplomacia britânica, James Cleverly, citado pela Sky News.
Apesar das advertências da Rússia de que enviar mais armas para a Ucrânia apenas aguçaria e prolongaria o conflito, Cleverly disse que mover mais equipamentos de guerra era supostamente a melhor maneira de “salvar mais vidas” no confronto.
Em 24 de fevereiro do ano passado, o presidente Vladimir Putin anunciou o início de uma operação de guerra na Ucrânia, para proteger a população da região rebelde de Donbass, bem como desmilitarizar e desnazificar aquele país vizinho.
A decisão de Putin veio depois que suas propostas para criar segurança regional inclusiva na Europa e acabar com o avanço da OTAN nas fronteiras da Rússia foram rejeitadas pelas potências ocidentais.
Embora Berlim seja cautelosa na decisão de fornecer seus tanques à Ucrânia, Cleverly disse à Sky News que havia discutido o envio de veículos blindados, incluindo Leopard 2, com seus parceiros internacionais. Ele gostaria que a Ucrânia tivesse essas armas, disse ele.
Na época, Putin considerou que o Ocidente pretende manter uma guerra por procuração com a Rússia até que o último ucraniano se esgote.
A imprensa local lembra que ao final de uma reunião de ministros da Defesa de cerca de 50 países, realizada no dia 20 na base alemã em Remstein, o chefe alemão daquela pasta, Boris Pistorius, esclareceu ao canal Phoenix que não havia consenso sobre o fornecimento de Leopard 2.
De Moscou, o presidente da Duma Estatal (câmara baixa russa), Viacheslav Volodin, alertou que, no caso da chegada de armas como tanques ou foguetes de alta precisão e longo alcance à Ucrânia, Moscou pode tomar a decisão de usar armas muito mais poderosas.
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