Localizado na zona da Funda, o complexo servirá para melhorar as telecomunicações, em geral, e a transmissão de voz e imagem dos meios de comunicação social, respondeu o presidente à imprensa.
O Chefe de Estado e de Governo valorizou ainda os múltiplos benefícios no domínio da agricultura, educação e ciência, depois de testemunhar o funcionamento da estação, que já beneficia diversas atividades, entre as quais a telemedicina. Com capacidade tecnológica para lidar com três satélites, a infraestrutura entrou em operação após o lançamento, em 12 de outubro de 2022, do primeiro satélite angolano, o Angosat-2, de fabricação russa, que está em órbita geoestacionária desde o início de novembro na posição 23E.
Segundo o Governo, a equipa vai contribuir para a observação da terra, o tráfego terrestre e marítimo, investigação científica em diferentes áreas, inclusão digital, migração e controlo da criminalidade, promoção da agricultura de precisão e enfrentamento das catástrofes naturais.
Segundo especialistas, o aparelho em órbita consegue cobrir todo o continente africano e uma parte significativa do sul da Europa em banda C e para todos os seus serviços conta com seis transponders em banda C, 24 em banda KU e um retransmissor em banda KA.
Em vésperas da inauguração do Centro de Controlo da Funda, Lourenço autorizou a exploração comercial do Angosat-2 a 23 de janeiro, enquanto estão criadas as condições para atribuir a sua gestão e exploração a uma entidade pública.
O gabinete presidencial informa que o satélite foi lançado com sucesso e da sua posição orbital envia sinais em pleno funcionamento para a estação de controlo, o que constitui um marco importante para o Programa Espacial de Angola.
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