Scholz terá um primeiro encontro com o presidente Gabriel Boric no Museu da Memória e dos Direitos Humanos e, posteriormente, o presidente chileno o receberá no Palácio de La Moneda, onde realizarão uma coletiva de imprensa conjunta.
Várias fontes concordam que ambas as partes abordarão a questão da chamada Colonia Dignidad, um enclave fundado em 1961, 380 quilômetros ao sul de Santiago por alemães recrutados pelo suboficial nazista Paul Schaefer.
Muitas pessoas foram submetidas a trabalhos forçados, punições e abusos sexuais naquele centro, que também serviu de local para tortura e assassinato de opositores durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
A agenda do ministro em Santiago também contempla sua participação na segunda-feira em encontro com empresários chilenos e alemães.
O país europeu tem interesse em diversificar suas fontes de energia e firmar acordos comerciais e de cooperação em setores como lítio, cobre e hidrogênio.
Scholz visitará o Chile no contexto de uma turnê latino-americana que já passou pela Argentina e também pelo Brasil.
Esta é a primeira visita em 10 anos de um chanceler federal alemão a este país, depois da viagem feita por Angela Merkel em 2013.
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