Falando em um fórum parlamentar sobre Cultura e Gênero, o Presidente da Assembléia Nacional também disse que há necessidade de aumentar a conscientização sobre as disposições legais que são promulgadas na área de desenvolvimento cultural.
Muitas vezes são feitas leis na Câmara, mas elas não são implementadas pelos atores, portanto, há necessidade de um trabalho intensivo de defesa para iluminar o público, disse ela.
Entre outros palestrantes no conclave, defendeu a necessidade de criar, com fundos suficientes, um Ministério da Cultura, que assumiria as atividades e questões do campo, atualmente diluídas na pasta de Gênero e outras instituições.
A Secretária Geral da Comissão Nacional Ugandesa para a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, Rose Agi, disse que a falta de financiamento “fez com que a cultura neste país ficasse para trás”.
Ela reconheceu, entretanto, que Uganda ratificou três convenções internacionais nesta área, uma força que contribui para a preservação do patrimônio nacional e para a promoção do turismo cultural, de acordo com reportagens da mídia.
Delegados no fórum, tais como Barbara Kabwetera, diretora executiva da Cross Culture Foundation Uganda, também pediram a inclusão do conhecimento indígena da história e cultura da nação nos programas educacionais da Uganda.
Tal ação, eles concordaram, trará a valorização social dos valores das tribos ancestrais e das culturas minoritárias, bem como do trabalho artístico dos criadores contemporâneos, entre outros benefícios.
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