O chefe do gabinete confirmou a realização da terceira reunião de emergência nos próximos dias ou no início da próxima semana, para dar continuidade às discussões urgentes, após o pedido dos sindicatos do ensino profissional, secundário e básico por melhores condições de trabalho e da vida.
Miqati insistiu na necessidade de se distanciar das discussões internas e agir com responsabilidade diante do agravamento da crise e do prolongamento do vácuo presidencial.
As declarações do primeiro-ministro ocorreram durante a cerimónia de lançamento da Estratégia Nacional do Setor da Saúde para 2030, na qual reiterou a prioridade do gabinete na resolução dos problemas da população, longe de disputas políticas e acusações sectárias.
Desde o último dia 15 de maio, o governo libanês vem trabalhando interinamente após as eleições parlamentares, sem conseguir formar um novo Conselho após a reeleição de Miqati como primeiro-ministro em junho.
Nesse cenário, o gabinete realizou duas sessões prévias para tratar dos expedientes relativos aos setores de saúde (5 de dezembro) e de energia elétrica (18 de janeiro), à luz de questões constitucionais e tentativas de boicote de vários ministros.
Ambos os encontros ministeriais decorreram após a conclusão do mandato à frente do Estado de Michel Aoun, a 31 de Outubro, e em pleno quarto período vago presidencial do país desde a independência.
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