Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, o caso, conhecido como Superintendência de Segurança Federal III, envolve seis operações ilegais realizadas por membros daquela força nesta cidade e em San Martín, na província de Buenos Aires, em 1976 e 1977.
Os réus são em sua maioria ex-membros dos departamentos de Sumário e Tático daquela agência policial e quatro deles receberam condenações anteriores por tais ofensas.
Os indivíduos enfrentam acusações de assassinato, falsa prisão e invasão de propriedade.
Sua participação nestes eventos pôde ser comprovada com base em documentos recuperados dos tribunais marciais que ocorreram durante a ditadura no Primeiro Corpo do Exército, através dos quais procuraram dar uma aparência de legalidade às ações repressivas, disse a Secretaria.
Das 12 vítimas, 10 foram mortas e duas continuam desaparecidas.
Entre os primeiros estão Jorge Hugo Casoy, María Marta Imáz, Bernardo Levenson, Mario Lerner, Carlos Jeifetz, Nora Salvarezza e Mario Frías.
O paradeiro de Marta Graciela Treptow e Alberto Gorrini ainda é desconhecido.
Entre 1976 e 1983, forças da ditadura sequestraram, prenderam, torturaram e mataram mais de 30.000 cidadãos, atos denunciados por organizações de direitos humanos como as Mães e Avós da Plaza de Mayo.
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