O recente relatório, publicado pelo site especializado Spazio50, observou que, paralelamente, o número de jovens com menos de 15 anos de idade diminuiu de 34,2% para 12,7%, o que mostra uma tendência acentuada para o envelhecimento da população.
Entre as cidades analisadas pelo Istat, Gênova foi identificada como a mais afetada por este fenômeno, com 269 idosos para cada 100 jovens, enquanto Roma registrou 177,5 adultos idosos, uma taxa que aumentou significativamente nos últimos anos na capital do país, em comparação com os 142,4 relatados em 2011.
Nápoles era a cidade mais jovem, com uma proporção de 130 idosos para cada 100 crianças, e também se destacou como a mais densamente povoada, com 2.535 habitantes por quilômetro quadrado, seguida por Milão, onde vivem 2.40 pessoas na mesma área.
Por outro lado, os residentes em cidades com mais de 250.000 habitantes são nove milhões, um número muito superior aos 751.000 que lá viviam em 1861, embora haja evidência de uma redução em relação a 1971, quando chegaram a 11,2 milhões, apontou a fonte.
O relatório Istat, intitulado História Demográfica da Itália desde a Unificação até Hoje, com dados coletados até 1 de janeiro de 2022, mostrou que havia 5,1 milhões de estrangeiros residindo na Itália naquela data, mais da metade deles de nações europeias, dos quais 1,3 milhões adquiriram a cidadania entre 2012 e 2021.
Em contraste, o número de italianos que vivem no exterior foi estimado em 5,8 milhões, mais da metade dos quais estão concentrados na Argentina, Alemanha, Suíça, França e Brasil, acrescentou a fonte.
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