Segundo Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, aeronaves semelhantes vindas de Washington também transitaram pelos céus de outras nações do mundo e é uma prática muito comum.
Ele instou a Casa Branca a rever sua atitude, em vez de lançar acusações contra os outros e instigar o confronto.
Da mesma forma, reiterou o caráter fortuito da passagem do balão chinês que no mês passado sobrevoou os Estados Unidos, cujas autoridades o derrubaram por considerá-lo parte de um suposto programa de espionagem.
O incidente do balão de ar quente revelou novos atritos entre as duas potências e, em vez de parar, uma escalada está à vista, pois Washington garante que o objetivo do dispositivo era monitorar locais sensíveis como Montana, onde há uma importante base nuclear.
Segundo o Pentágono, o equipamento fazia parte de um suposto programa de bisbilhotice, que operava há anos e tinha como alvo todos os continentes do mundo.
Ele também mencionou a incursão de outros quatro durante o governo do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) e desde a chegada do presidente Joe Biden à Casa Branca.
Além de derrubar o balão, os Estados Unidos cancelaram a visita planejada aqui do secretário de Estado Antony Blinken; manterá seus restos mortais e informará várias nações sobre o suposto programa de espionagem de Pequim.
O gigante asiático indicou que o dispositivo era civil, realizou pesquisas meteorológicas e se desviou da rota planejada devido ao mau tempo e sua pouca capacidade de auto direção.
Ele também esclareceu que um segundo dispositivo sobrevoou recentemente a Costa Rica e a Colômbia pelos mesmos motivos climáticos e falhas técnicas.
Além de lamentar o incidente, suas autoridades confirmaram mais de uma vez que a China não tem intenção de violar o território ou o espaço aéreo de nenhum Estado soberano.
Como resultado de todos esses incidentes, o Japão indicou que analisará as informações a esse respeito e a possível conexão com objetos voadores de origem desconhecida, avistados em seus céus em 2020 e 2021.
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