Segundo o magistrado Luis Guerra, os dados iniciais do registo de pessoas com direito de voto ascendem a 3.041.086 cidadãos.
Os números oficiais serão divulgados no dia 20 de julho e a população terá até 31 de agosto do corrente ano para reclamar as inclusões e omissões feitas. Guerra especificou que os cadernos eleitorais preliminares podem ser impugnados para efeitos de anulação de mudanças de residência ou quando sejam incluídos novos cidadãos onde não residam.
Também é questionável, disse ele, quando se incluem cidadãos que não gozam plenamente de seus direitos ou que renunciaram expressa ou tacitamente à nacionalidade panamenha ao adquirir outra nacionalidade à qual não tinham direito de reclamar por nascimento.
O governante indicou que neste período poderão reclamar os cidadãos que tenham obtido o seu bilhete de identidade ou processado inclusão ou mudança de residência até 5 de janeiro de 2023.
Por outro lado, Guerra apontou que já foram excluídos cerca de 48.601 eleitores o registro por não ter votado nas últimas três eleições e não ter feito nenhum trâmite perante o mais alto órgão eleitoral.
Ele também destacou que para a próxima consulta, 3.070 centros de votação foram instalados em todo o país, sendo as províncias de Chiriquí e Veraguas, com um total de 439, as regiões do país com maior número.
Em 5 de maio de 2024, os panamenhos decidirão nas urnas o novo presidente e vice-presidente do país, 20 deputados ao Parlamento Centro-Americano, 71 deputados à Assembleia Nacional, 81 prefeitos, 701 corregedores e 11 vereadores, todos com seus respectivos suplentes, para o período de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de 2029.
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