A vice-ministra para aquela área do Ministério do Interior, Lilia Solano, explicou que neste evento os participantes falam sobre acompanhamento governamental e diálogo nas manifestações pela construção da Paz.
Ele lembrou no programa da presidência Informativo Colômbia Hoje, que historicamente, manifestantes de vários setores do país, como mulheres, sindicalistas, camponeses, pessoas LGTBIQ+, jovens e outros, foram descritos como terroristas e desestabilizadores.
Ela enfatizou que o protesto é usado como um meio de expressão sobre quais são as demandas, e há um acompanhamento do governo.
Hoje haverá uma reunião sobre como atuar neste tipo de ações e aperfeiçoar um protocolo a esse respeito.
Explicou que o Governo está avançando na formação de gestores vitalícios e outro ponto é o diálogo com todas as entidades para entender os motivos da mobilização, quais entidades estão questionando e como as autoridades vão responder, de forma articulada.
Ao mesmo tempo, se ações como bloqueios persistirem, apesar do diálogo, com a força pública e sem excessos, o objetivo é garantir a mobilidade das pessoas, o transporte porque se trata de respeitar e garantir os direitos de todos, explicou a professora, pesquisadora e defensora dos direitos humanos.
Em 2021 aconteceram na Colômbia inúmeras mobilizações antigovernamentais, reprimidas pela Polícia e seu Batalhão de Choque e Exército, com saldo de dezenas de mortos e feridos, inclusive de jovens com lesões oculares, e milhares de violações de direitos humanos.
Essas ações da força pública foram documentadas por organizações como o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz, entre outras.
Por outro lado, neste 15 de fevereiro, setores da oposição se manifestaram contra as reformas promovidas pelo governo de Gustavo Petro e, apesar das ações violentas e xenófobas, não foram atacados pela força pública.
mgt/otf/ls