O valor representa um aumento de 7,2 por cento na despesa militar, que assim cresceu pelo oitavo ano consecutivo com o passado a crescer 7,1 e o anterior 6,8 pontos, explicou o primeiro-ministro, Li Keqiang, ao apresentar o relatório do Governo na abertura da sessão anual da Assembleia Nacional Popular (Parlamento).
“Devemos consolidar e melhorar a integração das estratégias e capacidades estratégicas nacionais para o avanço da ciência, tecnologia e indústrias relacionadas com a defesa (…) Isso inclui promover o apoio mútuo entre os setores civil e militar”, explicou o dignitário.
O relatório disse que o Exército Popular de Libertação (EPL) deve trabalhar para realizar operações militares, fortalecer sua prontidão de combate e intensificar o treinamento para realizar as tarefas confiadas pelo Partido Comunista da China e pelo povo.
No entanto, Li também elogiou o trabalho das forças armadas na proteção de fronteiras, antiterrorismo e situações de desastres no ano passado, bem como seus esforços para se modernizar e se reformar constantemente.
O orçamento de defesa da China sempre atrai a atenção pública, mas observadores domésticos veem o aumento como “normal e estável” devido à necessidade de fortalecer o plano estratégico para defender os interesses nacionais e manter a paz em meio a turbulências sem precedentes após o fim da Guerra Fria.
Dentro de seus planos de revitalização social, econômica e política, o gigante asiático também pretende ter um Exército de primeiro nível mundial até 2035 e nos últimos anos tem avançado com resultados tangíveis nesse sentido.
De fato, desde 2019, está em vigor uma ordem assinada pelo presidente Xi Jinping, que foi a primeira do gênero e está focada em melhorar a capacidade de combate do EPL.
Os regulamentos visam retificar práticas incompatíveis com as exigências das batalhas reais, detalhando os critérios a serem seguidos para identificar irregularidades e violações da disciplina durante o treinamento militar.
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