De acordo com Billström, esta posição será consagrada na nova lei de aliança da Suécia, seguindo o exemplo de seus vizinhos, Noruega e Dinamarca, onde a recusa de implantar armas nucleares é documentada.
Atualmente, as bombas são armazenadas apenas em bases na Alemanha, Bélgica, Holanda, Itália e Turquia, mas em teoria, os Estados Unidos poderiam criar depósitos no território de qualquer outro membro do bloco militar.
De acordo com os especialistas, o governo sueco espera que as mudanças entrem em vigor antes do final do mês.
Entre os regulamentos a serem aprovados está a lei de apoio operacional militar, que regula as relações com outros membros da OTAN para o fornecimento e recebimento de assistência militar.
Comentando a questão, o diário local Dagens Nyheter disse que o governo sueco entende que as garantias mútuas de segurança também poderiam levar a Suécia a participar da guerra.
Em 28 de junho do ano passado, foram realizadas conversações em Madri entre o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o presidente finlandês Sauli Niinistö, a ex-primeira-ministra sueca Magdalena Andersson e o secretário geral da OTAN Jens Stoltenberg.
Como resultado, os ministros das Relações Exteriores da Turquia, Suécia e Finlândia assinaram um memorando que permite aos países escandinavos aderirem à aliança atlântica se extraditarem pessoas acusadas de terrorismo por Ancara e levantarem a proibição de fornecimento de armas.
As relações entre Turquia e a Suécia pioraram após a queima do Alcorão em frente à embaixada turca em Estocolmo, em 21 de janeiro.
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