Segundo aquele órgão de imprensa, a mobilização terá início às 14h, horário local, no cruzamento entre a Avenida de Mayo e Piedras, nesta capital.
A manifestação acontecerá 47 anos depois do golpe contra a ex-presidente María Estela Martínez de Perón, fato que levou à instauração da última ditadura civil-militar neste país (1976-1983), que ordenou a detenção, tortura e desaparecimento de mais de 30 mil pessoas.
Sob o lema Memória, Verdade e Justiça em defesa da democracia. Corporação judicial, nunca mais, a marcha denunciará as atrocidades cometidas naquele período, mas também a perseguição e as tentativas de banimento da vice-presidente Cristina Fernández.
Entre as organizações que estarão presentes estão Avós e Mães da Plaza de Mayo, Familiares de Desaparecidos e Detidos por Motivos Políticos, Hijos Capital, Assembleia Permanente de Direitos Humanos e Centro de Estudos Jurídicos e Sociais, entre outros.
A manifestação também encerrará o III Fórum Mundial de Direitos Humanos, que terá início no dia 20 e contará com a participação de personalidades, grupos e ativistas de mais de 70 países.
Segundo o Página 12, após a mobilização, integrantes da Frente de Todos chegarão ao Palácio dos Tribunais para exigir o fim dos ataques a Fernández.
Em declarações à imprensa, a chefe da Linha Fundadora das Mães da Praça de Maio, Taty Almeida, especificou que também manifestará o seu apoio a um processo político contra membros do Supremo Tribunal de Justiça por mau desempenho.
Em 2023, a Argentina também comemora quatro décadas de democracia ininterrupta após o fim do regime militar, em 10 de dezembro de 1983.
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